3 de julho de 2010

Por Que Construir Angra III?

O Brasil tem grandes reservas de urânio
Com apenas 30% do seu território prospectado e conhecido pelos geólogos, o Brasil abriga atualmente a sexta maior reserva de urânio do mundo, estimada em 309 mil toneladas. Trata-se de uma quantidade suficiente para alimentar 32 usinas nucleares como Angra 3 durante toda sua vida útil, de acordo com estimativas da INB - Indústrias Nucleares do Brasil, única empresa responsável pelo beneficiamento do combustível nuclear no País. As maiores ocorrências do mineral estão localizadas nos estados da Bahia e do Ceará, além de Minas Gerais e Paraná.

De todas as fontes térmicas comerciais disponíveis hoje em dia para a geração de energia elétrica em grande escala, o urânio se destaca por possuir o maior conteúdo energético por quilo – 60.000kWh, consideradas as usinas equipadas com reator do tipo PWR (à base de água leve pressurizada) como é o caso de Angra 1 e 2 e, no futuro, de Angra 3.

No Brasil, a grande disponibilidade de urânio como combustível constitui um dos principais fatores a favor da construção da usina de Angra 3, permitindo a geração confiável de um tipo de energia ambientalmente limpa, que não libera CO2 na atmosfera.

Outra grande vantagem é a localização estratégica da Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto, no município de Angra dos Reis, próxima aos grandes centros consumidores: a 220km de São Paulo, 130km do Rio de Janeiro e 350km de Belo Horizonte. Com isso, pode-se evitar a construção de extensas linhas de transmissão, e a conseqüente perda de energia na transmissão a longas distâncias aos maiores pólos de consumo.

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